Modernismo

Formada por cinco núcleos, a mostra apresenta, já no princípio, oito obras dos primeiros modernistas, como Flavio de Carvalho e Gomide, que se tornaram referência dessa geração ao usar as linguagens internacionais incorporadas no ambiente brasileiro. A figura humana é o fio condutor que revela a assimilação de novas linguagens artísticas pela primeira geração de artistas modernistas a atuar no Brasil. A geometrização das formas proposta pelo cubismo é especialmente influente nesse momento, assim como as distorções da pintura expressionista de Flavio de Carvalho e Lasar Segall.

Na sequência, a curadoria propõe um olhar sobre dez obras de artistas que se dedicaram a questões sociais. A arte moderna no Brasil pretendeu se despojar dos temas heroicos e voltar-se ao homem comum. A pintura de Di Cavalcanti e Portinari, principalmente, revela o interesse dos artistas pelas festas de rua, pelos conflitos no campo, pela migração para as cidades e pelos tipos urbanos em geral – aspectos que o público poderá conferir de perto na mostra.

Já no terceiro núcleo, o público apreciará um panorama entre Volpi e Pancetti, passando por Guignard, com 20 obras que abstraem a visão da cidade e do urbano desses artistas, contemplando pinturas planas e geométricas. Nesta sala, será possível ver a valorização de uma expressão mais pessoal e mais lírica na pintura – em detrimento da norma acadêmica –, que abre espaço, a partir da década de 1940, para o surgimento de algumas das manifestações mais sensíveis da arte brasileira.

A partir da década de 1950, os brasileiros assistiram à primazia da abstração, seja de vertente geométrica – de que são exemplos as obras de Fiaminghi e Milton Dacosta –, seja da corrente lírica, representada por Flexor e Vieira da Silva, que marcam presença no quarto núcleo da mostra, culminando com a quinta sala. Este último conjunto de obras propõe uma aproximação formal entre pinturas de quatro artistas bastante diversos, tanto em formação quanto em atuação. Essas pinturas revelam o quanto a arte moderna buscou se afastar de seu referente no mundo real e explorar seus próprios elementos; nesse caso, a cor e o potencial das vibrações cromáticas. A galeria conta, ainda, com sala de leitura e de vídeo, com conteúdo que irá enriquecer a experiência dos visitantes em meio às obras dos mestres modernistas.

 

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