Cinquenta e sete por cento da população brasileira é construída por pessoas negras e pardas. Em relação a 2010, no Censo de 2022, os indivíduos que se autodeclaram indígenas aumentaram em cerca de 90%. Com isso, precisamos repensar nossos protagonistas, nossas lideranças nas artes, na cultura e na política. Quais questões são colocadas por pensadoras e pensadores negros e indígenas? O que a condição minoritária na representatividade sociopolítica relegou a essa população?
Se o pensamento desenvolvimentista nos legou edificações de pensadores tão fundamentais e precursores, como o Conjunto Moderno da Pampulha, hoje, precisamos ouvir as experiências dos aquilombados e aldeados e de quem tem o conhecimento sobre as plantas e ervas, sobre a medicina e a ciência, sobre a natureza e as florestas, para que o futuro possa ser ancestral, nas palavras de Aílton Krenak, “afrografado”, para o pensamento de Leda Maria Martins, “escrevivido”, nos termos de Conceição Evaristo.
[English]
Fifty-seven percent of the Brazilian population is made up of black and brown people. In comparison to 2010, in the 2022 Census, the number of individuals who self-identified as Indigenous increased by around 90%. Because of this, we need to rethink our protagonists, our leaderships in the arts, culture, and politics. What questions are asked by black and indigenous thinkers? What has the minority status in sociopolitical representation relegated to this population?
If developmentalist thinking has left us with edifices of such fundamental and pioneering thinkers such as the Pampulha Modern Complex, today, we need to listen to the experiences of those living in quilombos and villages and those who have knowledge about plants and herbs, about medicine and science, about nature and forests, so that the future can be ancestral, in the words of Aílton Krenak, “afrographed” (afrographing is to write in an African manner), in the thinking of Leda Maria Martins, “escrevivido” (a term combining “writing” and “living”), in the terms of Conceição Evaristo.
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