Gravuras – Variadas técnicas

A mostra “Re-Conhecimento – A Gravura Norueguesa Contemporânea na Casa Fiat de Cultura” apresenta diversas técnicas de gravuras. Além de xilogravura, litografia, serigrafia, água-forte, estêncil e impressão em relevo cego, destaque para a técnica mista, na qual os procedimentos são combinados, para chegar ao resultado esperado pelo artista.

Xilogravura é a técnica na qual a madeira é usada como matriz, possibilitando a reprodução da imagem gravada sobre o papel ou outro meio adequado. A madeira é entalhada com a ajuda de um objeto cortante, e, posteriormente, as partes elevadas do entalhe são embebidas de tinta, com a ajuda de um rolo. A tinta é então transferida para papel ou tecido, em procedimento semelhante ao de um carimbo. Na exposição, essa técnica é utilizada pelos artistas Per Inge Bjørlo, Caroline and Annette Kierulf, Cathrine Dahl and Ørjan Aas, Gunhild Vegge and Lasse Kolsrud, Åsmund Haukelidsæter e Edvard Munch.

Já a litografia é um método de gravura em que desenhos são criados em uma matriz (pedra calcária), com o auxílio de um material gorduroso. A base dessa técnica é o princípio da repulsão entre o óleo e a água. Com a pedra molhada, a tinta de impressão só adere às partes que contêm imagem e permite, sob pressão, a reprodução dessa imagem sobre papel ou outro material apropriado. Kjell Nupen, Lars Elling, Gro Petersen e Ingrid Haukelidsæter usam a técnica em suas obras.

Outro método presente é a serigrafia. Trata-se do processo de impressão no qual a tinta é vazada através de uma tela (matriz serigráfica), que possui regiões permeáveis e impermeáveis, de modo a formar desenhos sobre qualquer superfície (papel, tecidos, metal). A serigrafia está presente nas obras de Per Kleiva, Gro Petersen, Jannik Abel e Bjarne Melgaard.

Água-forte, menos popular entre os artistas, é uma modalidade de gravura feita por meio do uso de uma matriz metálica – normalmente, de ferro, zinco, cobre, alumínio ou latão. A técnica se dá a partir do revestimento da matriz com um verniz de proteção, seguido da aplicação do desenho que se deseja obter com o auxílio de um objeto cortante. A matriz é, então, imersa em ácido, que transforma os traços em sulcos onde a tinta será depositada. O artista Olav Christopher Jenssen faz uso dessa técnica em suas obras.

Por sua vez, o estêncil (stencil) é um método usado para aplicar uma imagem ou qualquer forma figurativa que possa ser delineada. O molde obtido é, então, utilizado para imprimir imagens em diversas superfícies, como concreto, metal, tecido, papel etc. O artista Dolk faz uso dessa técnica nas obras presentes na exposição.

Já o artista Randi Annie Strand utiliza a impressão em relevo cego em suas obras. Por meio de tal técnica, figuras e símbolos são impressos, em alto relevo, em materiais como papel. Suas formas protuberantes permitem que os contornos sejam perceptíveis ao tato.

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