Quartas Italianas – Arte como ciência nas pinturas de Leonardo da Vinci

Quartas Italianas – Arte como ciência nas pinturas de Leonardo da Vinci

CASA FIAT DE CULTURA MARCA 500 ANOS DA MORTE DE LEONARDO DA VINCI COM CICLO DE PALESTRAS

Principais obras do artista italiano são destaque na palestra “Arte como Ciência nas pinturas de Da Vinci” – do programa Quartas Italianas

 

Em 2019, completa-se 500 anos da morte de Leonardo Da Vinci, mestre do renascimento e um dos maiores pintores de todos os tempos. Para relembrar a importância e contribuição do artista para a ciência, cultura e arte, a Casa Fiat de Cultura, em parceria com a Fundação Torino e Consulado da Itália em Belo Horizonte, promove uma série de palestras dentro do programa Quartas Italianas. Neste primeiro semestre, os temas abrangem pintura, arquitetura, projetos e ideias desse italiano que revolucionou o mundo. Na primeira palestra do ciclo, “Arte como Ciência nas pinturas de Da Vinci”, o especialista em história da arte e professor da Fundação Torino, Luciano Sepulveda, irá destacar algumas das principais criações do artista no campo das artes plásticas. A palestra será realizada no dia 10 de abril de 2019, das 19h30 às 21h. Ingressos antecipados pelo link (a partir do dia 4 de abril às 10h) ou na recepção da Casa Fiat de Cultura, no dia do evento, a partir das 18h30. A entrada é gratuita, com espaço sujeito à lotação (200 lugares).

O tema será abordado a partir de obras que traduzem o trabalho do artista italiano e que são características do renascimento. De forma geral, são aspectos comuns das pinturas de Da Vinci, o trabalho sob encomenda, a reprodução idealizada da natureza e da figura humana, a pincelada lisa e em profundidade, o interesse pela matemática, além do uso da simetria para criar uma imagem harmônica. Na “Monalisa” (1503-1506), por exemplo, ícone da História da Arte, a hipótese mais provável sobre a sua criação, é que o artista teria aceitado pintar o retrato da esposa de um rico comerciante em Florença, Francesco del Giocondo. Na imagem percebe-se o uso da perspectiva retórica, em que a obra dialoga com o observador ao direcionar seu olhar pela imagem. Há uma intenção de provocar o espectador e propor reflexões acerca da pintura.

Assim como na “Monalisa”, outro destaque do artista que será discutido na palestra é o afresco “A Última Ceia” (1495-1498), pintado nas paredes de um salão no monastério da Igreja de Santa Maria Delle Grazie, em Milão na Itália. A dinâmica da pintura descreve o diálogo entre os apóstolos, mas ao mesmo tempo, o fluxo da composição direciona o olhar do espectador para a figura de Cristo, além da aplicação da perspectiva que cria uma ilusão de ótica de profundidade na construção do cenário ao fundo. Uma curiosidade do trabalho de Da Vinci é a pesquisa de fisionomias que utilizava como método de estudo para suas criações. O artista costumava sair às ruas em busca de rostos e tipos físicos como forma de inspiração para caracterização dos personagens de suas pinturas.

Outra obra famosa de Da Vinci e que também será abordada pelo professor Luciano Sepulveda é o esboço “A Virgem, o Menino e Santa Ana e São João Batista” (1508). A representação do artista foge ao retrato comum de Santa Ana ensinando Maria, ainda criança, a ler a partir de escrituras sagradas. Na pintura, Leonardo Da Vinci apresenta Maria já mãe, sentada no colo de Santa Ana, enquanto São João Batista brinca com o menino Jesus. A movimentação da imagem induz o olhar do público a focar no rosto de Santana que traz um semblante sereno e maduro representado pelo olhar.

Além de pintor, Da Vinci destacou-se também como cientista, matemático, engenheiro, arquiteto, escultor, botânico, poeta e músico. “Se existe em toda a História da Arte um personagem que integrou de modo perfeito na sua pessoa, na sua vida e na sua arte as mais altas capacidades racionais, intelectuais, científicas e estéticas, esse foi Leonardo da Vinci. Esse seu talento único de nunca separar a arte da ciência, a razão da sensibilidade, garantiu-lhe o posto de o mais completo gênio da humanidade” explica o especialista em história da arte, Luciano Sepulveda. O trabalho do artista representa, portanto, essa característica do renascimento: o renascer da arte e cultura clássicas e, através delas, o re-nascimento do ser humano.

Nestas oito últimas edições, mais de seis mil pessoas já participaram do programa. Segundo o presidente da Casa Fiat de Cultura, Fernão Silveira, o “Quartas Italianas” procura destacar o que há de relevante da cultura italiana e propor novas discussões acerca das temáticas definidas. “Ao abordamos o trabalho de um dos artistas mais emblemáticos da história da arte, Leonardo Da Vinci, reafirmamos nosso propósito de levar a um público diversificado a possibilidade de discussão de saberes e trocas de conhecimento, além de estimular novas visões e propor novos diálogos sobre a sociedade”, declara Fernão Silveira.

A palestra “Arte como Ciência nas pinturas de Da Vinci” é uma realização da Casa Fiat de Cultura, Fundação Torino, Consulado da Itália em Belo Horizonte e do Ministério da Cidadania, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com o patrocínio da Fiat Chrysler Automóveis (FCA), Fiat Chrysler Finanças e Banco Safra. A palestra conta com apoio institucional do Circuito Liberdade, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), Governo de Minas e Governo Federal.

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Atendimento acessível sob demanda, mediante disponibilidade da equipe.

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