Quadrinhos | Amor em Tempos Modernos

Quadrinhos | Amor em Tempos Modernos

CASA FIAT DE CULTURA REFLETE SOBRE O AMOR EM TEMPOS MODERNOS
EM SÉRIE DE QUADRINHOS E CELEBRA O DIA DOS NAMORADOS

Quadrinistas Carol Rossetti, Laura Athayde, Line Lemos, Lu Cafaggi e Rebeca Prado constroem cenas cotidianas de amor e afeto

A Casa Fiat de Cultura prepara uma ação especial para celebrar o amor e o Dia dos Namorados. Entre os dias 8 e 12 junho, o espaço cultural vai realizar a série “Amor em Tempos Modernos”, que apresentará uma história em quadrinhos por dia, retratando temas cotidianos das relações e seus afetos, com diferentes técnicas de desenho e ilustração. O público poderá acompanhar a ação no Instagram (instagram.com/casafiatdecultura) e no Facebook (facebook.com/casafiatdecultura). As tirinhas são de autoria das quadrinistas Carol Rossetti, Laura Athayde, Line Lemos, Lu Cafaggi e Rebeca Prado, que integraram a exposição “Inarredáveis! Mulheres Quadrinistas”, realizada pela Casa Fiat de Cultura, em parceria com o Festival Internacional de Quadrinhos – FIQ, em 2018.

A difusão dos quadrinhos no Brasil mostrou que esse formato vai além das famosas histórias de heróis, tão famosos no exterior. Aqui, as obras retratam cenas do cotidiano e ganham traços que marcam um estilo muito próprio de cada artista.

Para a série “Amor em Tempos Modernos”, as quadrinistas preparam tirinhas que usam técnicas de aquarela, pintura digital, ilustração, lápis de cor, carvão e técnicas mista, aproveitando as possibilidades criativas das ferramentas digitais. O uso de técnicas diversas não deixa de ser uma analogia às próprias características do amor: sentimento de muitas facetas, fundamental em diferentes tipos de relações e com diferentes formas de expressão.

Nas histórias, que terão o amor como fio condutor, as quadrinistas abordarão temas como o afeto no ato de cozinhar para e com alguém; pessoas que não podem se encontrar durante o isolamento social; e como o tédio e o cotidiano também são parte de uma relação. Serão retratados, ainda, a projeção que acontece nos namoros e como o amor-próprio pode (e deve) ser suficiente.

A gestora cultural da Casa Fiat de Cultura, Ana Vilela, explica que, além de conteúdos artísticos, é muito significativo levar às pessoas histórias de amor e carinho, ainda que por meio das plataformas digitais. “Estamos levando nossa programação ao mundo virtual. Ao mesmo tempo, queremos continuar próximos das pessoas, numa relação de troca e cuidado, que sempre foi a marca da Casa Fiat de Cultura”.

Enquanto muitos autores e estudiosos apontam as fragilidades das relações humanas, a série reflete o quanto compartilhar arte e bons sentimentos pode fortalecer os laços que unem os seres humanos, mesmo que à distância. E qual a importância de falar de amor, no momento em que a maioria das pessoas não pode se encontrar fisicamente? Para Carol Rossetti, o amor é sempre necessário, e existem múltiplas formas de amar. “Em tempos de solidão, é o que nos aproxima e aquece”, defende a artista, que diz, ainda, estar curtindo mais do que nunca a intimidade do casamento.

Rebeca Prado, que vai criar uma história sobre cozinhar, destaca as diferentes formas de demonstrar afeto, seja nas relações de amor, seja nas de amizade. “Cozinhar é um tempo de qualidade que você pode passar com outra pessoa. E existe muito amor quando você prepara algo para alguém. Se o processo puder ser compartilhado, ainda melhor!”

E quem não está em um relacionamento também será contemplado pelas histórias, na tirinha da Line Lemos. “Quando penso em amor, penso em cuidado e prazer. Gostaria que as pessoas dedicassem a si o mesmo cuidado que dão às pessoas que querem bem, e se permitissem estar contentes consigo mesmas”, reflete.

Além de refletirem sobre o amor, as quadrinistas frisam a relevância da expressão artística. A quadrinista Laura Athayde ressalta que fazer arte tem sido a forma de lidar com o isolamento, as incertezas e as preocupações desse momento. “Tentar traduzir meus sentimentos em palavras e imagens me ajuda a botar ordem na cabeça e a me comunicar com as outras pessoas, superando a sensação de solidão. Tendo a buscar o humor nas minhas criações, o que me ajuda a encarar a situação em que nos encontramos com um pouco mais de leveza”. Carol Rossetti completa: “A arte é um meio de expressão, de invenção e de contar história, e é muito bem-vinda nesse momento, em que as pessoas precisam de entretenimento e representação”.

Lu Cafaggi destaca os desafios pessoais de fazer arte, já que quebrou um dedo durante a quarentena: “Tive medo de ir ao médico pessoalmente e preferi ser orientada à distância, para cuidar de tudo da melhor forma possível, mas sem colocar a mim e às pessoas que vivem comigo em risco. Estou me recuperando e sigo desenhando gestos e momentos poderosos para a saúde do espírito da gente”.

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Atendimento acessível sob demanda, mediante disponibilidade da equipe.

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