EntrePanos: rupturas do moderno e contemporâneo

EntrePanos: rupturas do moderno e contemporâneo

Até 12 de fevereiro

CASA FIAT DE CULTURA APRESENTA AS TRANSVERSALIDADES E RUPTURAS DA ARTE MODERNA E DA CONTEMPORÂNEA NA EXPOSIÇÃO INÉDITA “ENTREPANOS”

“EntrePanos: rupturas do moderno e contemporâneo na Casa Fiat de Cultura” reúne mais de 20 artistas, entre Tarsila do Amaral, Helio Oiticica e Flávio de Carvalho, para discutir as dimensões do vestir  

O centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 marca uma série de reflexões sobre identidade, diversidade, um tipo de arte genuinamente brasileira e diferentes tipos de manifestações estéticas. É neste contexto que a Casa Fiat de Cultura apresenta sua nova exposição ao público. Em cartaz entre 22 de novembro de 2022 e 12 de fevereiro de 2023, a mostra “EntrePanos: rupturas do moderno e contemporâneo na Casa Fiat de Cultura” é inédita e exibe uma seleção de mais de 20 artistas de diversas gerações que em suas poéticas reformulam as relações entre o cobrir-se e o vestir, sendo este último muito mais potente e multifacetado em suas diversas camadas simbólicas e materiais.  A abertura será marcada por um bate-papo com os curadores, Rachel Vallego e Ricardo Ribenboim, no dia 22 de novembro, às 19h30. Serão abordados o detalhe sobre a seleção das obras, o percurso criativo e referências sobre a arte moderna e contemporânea, com uma visita mediada à exposição. O evento é gratuito, com inscrição pela Sympla.

Os tecidos e as roupas possuem uma complexa relação com os gestos corpóreos na arte. Assim como as práticas artísticas, os trajes são um importante elemento para se compreender a sociedade, as pessoas e seu tempo. Trajes, tecidos e vestes estabelecem um papel importante de distinção social, ao legitimar posições sociais, conceitos de beleza e de estética, em um intrincado e complexo sistema que se relaciona intimamente com a produção artística do último século. A exposição oferece, justamente, uma perspectiva concisa e notável das transformações do tecido na arte, com obras de diversas coleções particulares, como da Coleção Yunes, Coleção Setúbal, e reproduções de obras de acervos como MAC-USP, CEDAE-IEL Unicamp, Museu Bispo do Rosário de Arte Contemporânea (mBrac) e Projeto Leonilson. Ela se dá por meio de quatro núcleos que, em cerca de 30 obras, perpassa tanto momentos de Ruptura, das transformações dos Suportes, das dimensões transcendentais dos Mantos, e permeia as sutilezas dos Imaginários de nossos desejos, aspirações e fantasias.

Para Massimo Cavallo,  Presidente da Casa Fiat de Cultura, essa exposição materializa e leva ao público o propósito da instituição de conectar referências históricas e contemporâneas da arte e da cultura, intercambiando obras dos cenários mineiro e brasileiro que perfazem um arco de 100 anos. “O olhar se desloca, da condição pragmática do vestir, a uma dimensão artística, potencializando nossa capacidade de discutir temas essenciais à compreensão e à construção de nosso tempo.”

O imaginário revolucionário dos campos artísticos revolucionaram o ato de vestir, inserindo, definitivamente, as roupas e os tecidos na arte. Os saberes próprios da moda, inserem valores multidisciplinares na práxis artística. “O que queremos evidenciar é que existe um eixo comum atemporal, que transcende a eterna tentativa de romper com os cânones da arte, para encontrar um espaço onde a singularidade da criação dialoga com temáticas de relevância contemporânea como sustentabilidade, gênero, etnia, identidade cultural e como essas discussões perpassam historicamente a produção artística”, explica Ricardo.

As chamadas artes têxteis trilharam um caminho de redescoberta de materiais, identificando as múltiplas facetas do tecido. Significante e significado se entrecruzam, de mero elemento que recebe a camada de tinta da pintura, o tecido como categoria e como poética ganha visibilidade na arte contemporânea. Seja na apropriação, transgressão ou transmutação do têxtil, o desejo de autoapresentação estética reforça a necessidade de subjetivação inerente ao material e o tecido se torna elemento ativo do discurso. “Ao colocar em evidência a tela como superfície, a arte moderna rompeu com o paradigma do ilusionismo da arte. Passamos a olhá-la como objetos per se, a experimentar com novos materiais, ressignificá-los e transformá-los para além da necessidade de representar”, destaca a curadora Rachel Vallego. 

A exposição “EntrePanos: rupturas do moderno e contemporâneo” é uma realização da Casa Fiat de Cultura e do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta com o patrocínio da Fiat, do Banco Safra e da Usiminas, e co-patrocínio do Grupo Colorado. O evento tem apoio institucional do Circuito Liberdade, além do apoio do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e do Instituto Usiminas.

Praça da Liberdade, nº10, Funcionários | CEP: 30140-010 | Belo Horizonte/MG - Brasil
Tel: +55 (31) 3289-8900
Horário de funcionamento: terça a sexta-feira, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Visitas agendadas sob consulta

TODA PROGRAMAÇÃO DA CASA FIAT DE CULTURA É GRATUITA

Atendimento acessível sob demanda, mediante disponibilidade da equipe.

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