A Exposição

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Salas

Dentro da proposta temática da IV Bienal Brasileira de Design, que ocorre em Belo Horizonte no ano de 2012, a mostra Design de Carros no Brasil: Rupturas e Inovações pretende revelar a influência da diversidade brasileira na criação dos automóveis – e, por outro lado, a influência dos carros na vida das pessoas. Além de apresentar ao público a linha cronológica do automóvel no Brasil, a mostra conta com trabalhos de quatro consagrados artistas – Regina Silveira, Cao Guimarães, Cris Bierrenbach e Máximo Soalheiro –, que, em suas obras, abordam a relação entre os carros e o imaginário popular. A mostra também conta com a exposição de quatro carros, que representam inovações no design automobilístico. Os visitantes da exposição também têm a oportunidade de acompanhar de perto o desenvolvimento do ofício de um designer de veículos. Num dos espaços da Casa Fiat de Cultura, haverá reprodução de um escritório de design automotivo.

Linha do Tempo

lttObras e Artistas

O percurso expográfico da mostra Design de carros no Brasil – rupturas e inovações também abre espaço para o contato do público com algumas obras de artistas contemporâneos cujos trabalhos trazem referências de automóveis. São eles: Regina Silveira, Cao Guimarães, Cris Bierrenbach e Máximo Soalheiro. Cada artista apresenta de maneira singular o fascínio que o automóvel exerce no nosso cotidiano. Regina Silveira com o grafismo criado faz referência à velocidade; Cao Guimarães, à possibilidade de deslocamentos; Cris Bierrenbach, ao modo como os veículos se comportam no plano urbano; Máximo Soalheiro, à sedução que esse objeto exerce sobre todos nós. Ao reunir o trabalho desses quatro artistas, a exposição busca estabelecer com os visitantes diálogos sobre a importância e consequente influência que o automóvel, ao longo de sua existência, vem despertando sobre nosso cotidiano.

Cris Bierrenbach

(São Paulo, SP, 1964) Desafios, 2012 Em seu processo investigativo, Cris Bierrenbach vem desenvolvendo trabalhos a partir de diferentes suportes, sendo a fotografia e o vídeo os mais recorrentes. Por meio dessas mídias, a artista põe em destaque uma série de discussões, principalmente sobre o corpo da mulher, que problematiza os estereótipos aos quais está suscetível. Muitas vezes, a artista se utiliza de seu próprio corpo, característica que atribui a seus trabalhos um forte dado autobiográfico. A preocupação com o universo feminino, no entanto, não se limita a esse aspecto. Em outros trabalhos, Bierrenbach amplia o escopo de interesse, ao abordar a problemática do corpo para além de seus limites físicos, e, assim, também compreendê-lo como parte do contexto que o circunda. Essa é a proposta de Desafios (2012), apresentado na exposição. O vídeo revela a sutileza do olhar de um transeunte anônimo, que, de bicicleta, coloca-se em confronto com a agressividade do trânsito de uma grande cidade.

Regina Silveira

(Porto Alegre, RS, 1939) Derrapagem, 2005/2012 Vinil adesivo e caminho de madeira É notória a importância assumida pela obra de Regina Silveira no panorama artístico nacional e internacional. Desde o final da década de 1960 e começo dos anos 70, a artista desenvolve trabalhos em que malhas geométricas e perspectivas aparecem de maneira marcante. O público terá a oportunidade de ver a instalação Derrapagem (2005/2012), de Regina Silveira, artista de notória importância nos panoramas artísticos nacional e internacional. Derrapagem constitui-se da representação de sombras, criadas com base em distorções projetivas inventadas, nas quais o elemento causador não está presente. Para tanto, a artista utiliza-se de sombras como índice de ausência, provocando questionamentos sobre a natureza da representação visual e o modo como se apresenta à percepção do observador.

Cao Guimarães

(Belo Horizonte, MG, 1965) Memória, 2008 Vídeo digital em alta definição – Colorido 5 minutos Um dos nomes de maior destaque no cenário atual da videoarte brasileira, o mineiro Cao Guimarães apresentará o vídeo Memória (2008), que une o presente, passado e futuro na imagem em movimento capturada através do pára-brisa de um carro que percorre uma estrada na Grécia. A paisagem aparece em ambas as direções, visto que o enquadramento engloba tanto a visão do que está à frente do carro quanto a imagem refletida no espelho retrovisor. O filme foi gravado em plano-sequência, sem cortes, de forma a exibir um retrato do tempo que passa nessa locomoção no espaço.

Máximo Soalheiro

(Sardoá, MG, 1955) Máximo Soalheiro, que, desde a década de 1970, é reconhecido pela pesquisa empenhada nas áreas da cerâmica e da tipografia, expôs na mostra o Novo Uno, que apresenta em sua criação a relação com a “azulejaria tipográfica” a partir do desenvolvimento de cores e tons, baseados nos minerais de Minas Gerais. O trabalho pode ser analisado pelas cores, tecidos e acabamentos internos. A denominada “azulejaria tipográfica” de Soalheiro seleciona elementos entre ornamentos de antigas oficinas gráficas, para servir a uma das questões de fundo de seu trabalho – a modulação. Os elementos são fotografados e depois reproduzidos vetorialmente em computador, transformando-se em desenho – um resgate instigante e cheio de desafios.

Horário de Funcionamento

Terça a sexta das 10h às 21h
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Sábado, domingo e feriado das 14h às 21h.
Período: 28 de setembro a 31 de outubro

Mais informações:
www.bienalbrasileiradedesign.com.br
www.casafiatdecultura.com.br

ENTRADA GRATUITA
Como Chegar?

Praça da Liberdade, nº10, Funcionários | CEP: 30140-010 | Belo Horizonte/MG - Brasil
Tel: +55 (31) 3289-8900
Horário de funcionamento: terça a sexta-feira, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Visitas agendadas sob consulta

TODA PROGRAMAÇÃO DA CASA FIAT DE CULTURA É GRATUITA

Atendimento acessível sob demanda, mediante disponibilidade da equipe.

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