Os Convidados

Os Convidados

Ana Botafogo

Considerada pelo público e pela crítica uma das mais importantes bailarinas brasileiras de todos os tempos, Ana Botafogo é Primeira Bailarina do Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Iniciou sua carreira profissional na França, no Ballet de Marseille, de Roland Petit. Já participou de Festivais em Lausanne, Veneza, Havana, e na Gala Iberoamericana de La Danza, representando o Brasil em Madri. Apresentou-se, ainda, em vários países da Europa e das Américas do Norte, Central e do Sul. Foi bailarina principal do Teatro Guaíra e da Associação de Ballet do Rio de Janeiro. Em 1981, ingressou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, já como Primeira Bailarina, cargo em que permanece até hoje. Entre seus muitos títulos, destacam-se o de Embaixadora da Cidade do Rio de Janeiro, o de Benemérito do Estado do Rio de Janeiro, Chevalier dans L’Ordre des Arts et des Lettres (Ministério da Cultura da França), o Troféu Mambembe-1998, a Ordem do Mérito Cultural (Ministério da Cultura-Brasil), na classe de “Comendador”, e a Medalha Pedro Ernesto. Apresentou-se em quase todo o Brasil com o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, além de outras companhias e academias de Ballet. Também levou, a diversas capitais brasileiras, os espetáculos “Ana Botafogo In Concert”, “Três Momentos do Amor”, “Suíte Floral”, e “Isto é Brasil”, este em companhia de Carlinhos de Jesus. Em 2011, comemorou 35 anos de carreira, com o espetáculo Marguerite e Armand. A divulgação e a popularização da dança é uma preocupação constante de Ana Botafogo, que leva sua arte para os diversos cantos do Brasil.

Lilia Schwarcz

Lilia Moritz Schwarcz é professora sênior do Departamento de Antropologia da USP e Global Scholar desde 2008, em Princeton. Publicou vários livros, como Retrato em branco e negro (1987), Espetáculo das raças (1993), As Barbas do Imperador (1998), A longa viagem da biblioteca dos reis (2002), O sol do Brasil (2008), Brasil uma biografia (com Heloisa Starling, 2015), Um enigma chamado Brasil (com André Botelho), Dicionário da escravidão e da Liberdade (com Flavio Gomes, 2018); Lima Barreto, triste visionário (2018), Sobre o autoritarismo no Brasil (2019), Bailarina da morte: a gripe espanhola de 1918 (2020), Enciclopédia Negra (com Flávio Gomes e Jaime Lauriano, 2021). Recebeu vários prêmios literários, como o Jabuti (7 vezes), o prêmio APCA (3 vezes), o prêmio Biblioteca Nacional e o prêmio da Anpocs de livro do ano, em 2019. Foi curadora de algumas exposições, como “A longa viagem da biblioteca dos reis” (2006), “Nicolas-Antoine Taunay: uma tradução francesa dos trópicos” (2008), “Uma história do Brasil” (com Boris Kossoy, 2013, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte), “Histórias mestiças” (com Adriano Pedrosa, 2014, São Paulo), Histórias da infância (2016, São Paulo), Histórias da sexualidade (2017, São Paulo), “Histórias afro-atlânticas com Adriano Pedrosa, Ayrson Hieráclito, Helio Menezes e Tomás Toledo” (2018, São Paulo), “Histórias das Mulheres” (2019, São Paulo), “Enciclopédia Negra” (2021). Teve bolsas da Guggenheim Foundation (2006/ 2007) e da John Carter Brown Library (2007). Recebeu Prêmio Humboldt (2021). Foi Professora Visitante nas universidades de Oxford, Leiden, Ècole, Brown, Tinker e Columbia. Recebeu a Comenda do Mérito Científico em 2010, e é membro do American Comitê do Humans Right Watch e do Editorial Committe for Latin America da CECLA. É colunista do jornal Nexo desde 2016 e, desde 2015, é curadora adjunta para histórias do MASP.

Antonio Cicero

Antonio Cicero é escritor, poeta e filósofo, além de autor dos livros de poemas Guardar (1996), contemplado com o “Prêmio Nestlé de Literatura”, A cidade e os livros (2002) e Porventura (2012), que recebeu o Prêmio ABL de Poesia, o Prêmio Jabuti de Poesia, e foi finalista do Prêmio Telecom de Literatura. É, também, autor dos livros de ensaios filosóficos O mundo desde o fim (1995), Finalidades sem fim (2005), finalista do Prêmio Jabuti, e Poesia e filosofia (2012). Organizou, ainda, o livro de ensaios Forma e sentido contemporâneo: poesia (2012), e, em parceria com o poeta Waly Salomão, o volume de ensaios O relativismo enquanto visão do mundo (1994). Com Eucanaã Ferraz, organizou a Nova antologia poética de Vinicius de Moraes (2003). É autor de inúmeras letras de canções, e tem como parceiros, entre outros, compositores como Marina Lima, Adriana Calcanhotto e João Bosco. Em 2012, foi agraciado com o “Prêmio Alceu Amoroso Lima – Poesia e Liberdade”.

Praça da Liberdade, nº10, Funcionários | CEP: 30140-010 | Belo Horizonte/MG - Brasil
Tel: +55 (31) 3289-8900
Horário de funcionamento: terça a sexta-feira, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Visitas agendadas sob consulta

TODA PROGRAMAÇÃO DA CASA FIAT DE CULTURA É GRATUITA

Atendimento acessível sob demanda, mediante disponibilidade da equipe.

Atendimento acessível sob demanda, mediante disponibilidade da equipe.

Plano Anual Casa Fiat de Cultura
2024 – PRONAC 234590