“Aleijadinho, a arte revelada: o legado de um restauro na Casa Fiat de Cultura” acontece em três momentos, deixando como legado as obras de Aleijadinho restauradas e reintegradas ao patrimônio.
O primeiro momento, a partir do dia 3 novembro, se dá com a abertura do ateliê-vitrine de restauro ao vivo. Com o intuito de sensibilizar as pessoas quanto à relevância da preservação do patrimônio e do criterioso trabalho de conservação de uma obra de arte, o ateliê será montado no hall principal da Casa Fiat de Cultura e ficará aberto à visitação do público por meio de agendamentos, com entrada gratuita. O segundo momento, a partir de 2 de dezembro, inaugura a mostra que revela as obras de São Joaquim e São Manuel já restauradas, enquanto Sant’Ana continua em processo de restauro, ao vivo, para apreciação do público. O terceiro momento, em 2022, será o lançamento do e-book sobre a exposição, com todo o histórico e o registro do processo de restauro, culminando com a entrega das obras às suas comunidades.
Para o curador da exposição, o historiador Liszt Vianna Neto, graças ao restauro promovido pela Casa Fiat de Cultura, será possível revisitar a obra de Aleijadinho e revelá-la ao público, para que os contemporâneos possam reconstruir a memória do mestre. “Através destas obras, contaremos a história de Antônio Francisco Lisboa e desses santos católicos, da religiosidade popular que as envolve, das igrejas e capelas que as abrigam, das comunidades a elas devotas e que, ainda hoje, permanecem como suas fiéis guardiãs. Acompanharemos, passo a passo, o reconstruir, por meio da compreensão histórica, e o revelar, através do restauro, de maneira que as futuras gerações possam conhecer e zelar pela arte e a cultura em Minas Gerais”, ressalta o curador.
No momento de planejar a expografia da mostra, o arquiteto Paulo Waisberg conta que criou uma espacialidade para adequar ao tema, e fez interferências sutis na roupagem tradicional do hall da Casa Fiat de Cultura. Cada um dos espaços que abrigará as três obras ficará envolto por uma cortina de voil em forma circular, remetendo ao barroco. Ao mesmo tempo em que a cortina preserva a especificidade do trabalho de restauro, ela revela as obras para que o público possa apreciá-las. No centro dos círculos, o chão é dourado, uma forma de dar destaque às obras, mas, também, uma referência ao douramento comumente realizado nas peças barrocas. “As obras são muito delicadas, assim como as cortinas, que se transformam em um pretexto para contar a história do barroco e da restauração”, explica Waisberg.
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