Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, era um homem pardo, filho de mulher negra e escravizada, que nasceu na primeira metade do século 18. Suas dificuldades físicas não o impediram de trabalhar até cerca de dois anos antes de sua morte, tampouco afetaram a delicadeza de suas obras, repletas de características muito específicas, como os desenhos dos cabelos cacheados, dos olhos, geralmente amendoados, das sobrancelhas arqueadas, e dos narizes com delineamento longo e estreito. O artista – que foi entalhador, escultor e arquiteto – aprendeu seu ofício na prática, sem estudos, mas seu talento e sua representatividade na arte brasileira o tornaram reconhecido mundialmente.
Um dos mais importantes nomes do barroco e do rococó, Aleijadinho teve o período de maior desenvolvimento de sua arte entre os séculos 18 e 19. Um grande destaque em sua trajetória é o conjunto em Congonhas, obra complexa, que envolve narrativa, arquitetura e paisagem e, hoje, é registrada como Patrimônio Cultural Mundial pela Unesco. Além do conjunto, o mestre deixou como legado importantes obras, que fazem parte não somente da história de Minas Gerais, mas também de várias cidades pelo país. Por mais que, à época, Aleijadinho pudesse não imaginar que seu ofício se reverberaria como arte, as obras sacras e seu rico trabalho arquitetônico se tornaram referência no que se conhece como um dos primeiros processos artísticos genuinamente brasileiro.
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