Há uma intensa conexão entre os artistas e os elementos primordiais. Água, terra, fogo e o ar estão bastante presentes nas obras desse acervo. Com base em uma afirmação de Ailton Krenak, que aponta a tradição humana financiada em uma memória de antiguidade do mundo, a curadoria apresenta os elementos como possíveis ancestrais e desperta a nossa atenção para a natureza.
Trabalhos de Rivane Neuenschwander, Sérgio Neuenschwander, Cildo Meireles, Iole de Freitas, Wilma Martins, Rosângela Renó e Froiid são apresentados nesse núcleo, que exibe, ainda, a obra “Pulmo” (2000-2004), de Nydia Negromonte, uma instalação de baixa densidade, que representa a presença do ar no espaço, e “Noite de São João” (1961), de Alberto da Veiga Guignard.
A terra é representada pela montanha (Òkè), com uma série de serigrafias de Vera Chaves Barcellos, datadas de 1974, e a intervenção “Territórios”, de Dilton Araújo, Lotus Lobo e Luciano Gusmão, uma obra processo icônica, que foi premiada no I Salão de Arte Contemporânea de Belo Horizonte, de 1969. Destaque, ainda, para a escultura “Reafirmar a natureza” (2022), de Luana Vitra.
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