A dualidade em Prazer e Morte

A dualidade em Prazer e Morte

As obras fazem referência ao mito grego de Eros e Tânatos, divindades do amor e da morte, respectivamente. O relato serviu de metáfora para a teoria das pulsões de vida e de morte, estabelecida na psicanálise por Freud (1856-1939). A escultura Luxúria representa a chamada pulsão de vida (Eros), uma força libidinal, que motiva o indivíduo à vida e ao prazer. Já Proximus simboliza o desligamento, a ruptura com o estado natural, o retorno a uma espécie de inércia e, portanto, a pulsão de morte (Tânatos). Segundo Freud, essas duas forças vivem em permanente conflito na mente humana. Dessa dualidade, advém o título da exposição, Prazer e Morte. Segundo o relato, Eros, o mais belo dos deuses e que vivia a alvejar homens, mulheres e deuses com sua flecha do amor, adormeceu em uma caverna, embriagado por Hipno (deus do sono, irmão de Tânatos). Enquanto caía em sonhos, suas flechas se espalharam pela caverna, misturando-se às flechas da morte. Ao acordar, Eros recolheu as flechas do chão e acabou levando, sem perceber, algumas que pertenciam a Tânatos. Desde então, o deus do amor passou a portar também flechas de morte.

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