– Bahia

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A mudança para a Bahia, na década de 1950, modificou a personalidade e a obra de Pancetti, a alegria tornou o artista mais doce, e ele explodiu em cores quentes e fortes. As marinhas tornaram-se intensas e plenas de luz. 

Ele chegou num momento especial, pois, na recém fundada Universidade da Bahia ministravam aulas intelectuais da mais absoluta vanguarda como: Koellreutter, Lina Bo Bardi, Yanka Rudzka e Martim Gonçalves. Em consonância com essa efervescência, artistas plásticos como Mario Cravo Jr., Genaro de Carvalho, Carybé, Rubem Valentim e Agnaldo dos Santos construíam uma marcante visualidade da Bahia.  

Assim, o artista circulou entre o mundo sagrado de Mestre Didi, as sensuais narrativas de Jorge Amado e o som de Dorival Caymmi, celebrando ao violão a beleza e o poder de Iemanjá, senhora das águas e rainha do mar.   

O núcleo é composto por quatro obras: 

  • Pescadores (1956); 
  • Coqueiros de Itapuã (1956); 
  • Farol da Barra (1954); 
  • Igreja de Santo Antônio da Barra (1951). 

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