Dentro das programações comemorativas do Dia do Patrimônio – celebrado no último dia 17 de agosto – que ocorrem em Minas Gerais até o fim de setembro, a Casa Fiat de Cultura apresenta a palestra “Fé e Patrimônio”, com a museóloga e superintendente do IPHAN em Minas Gerais, Célia Maria Corsino, no dia 20 de agosto, quinta-feira, às 19h30. A conferência, com entrada gratuita, traz à tona a relação entre a religiosidade brasileira e suas diversas manifestações e o papel das políticas públicas na preservação e valorização do patrimônio cultural e da memória da sociedade.
Segundo Célia Corsino, o Brasil é um país multicultural e multifacetado, que tem sua identidade construída a partir de um processo histórico, cultural e político, que advém da convergência de várias origens e influências. Nesta construção, a religiosidade é como um espelho que mostra as vertentes da formação cultural da sociedade, em um fenômeno determinante que é o sincretismo. O Patrimônio Histórico e Cultural resguarda este valor simbólico concebido ao longo da história, e sua importância está na valorização e preservação das tradições e manifestações culturais em prol da sociedade e das futuras gerações.
Valendo-se dessa relação, Célia Corsino expõe um panorama de como a fé é vista nas discussões sobre patrimônio desde a década de 1930, quando a prática da preservação no país se estabeleceu e políticas voltadas para a proteção da história foram estruturadas. Segundo a museóloga, “as políticas públicas voltadas para o patrimônio sofreram mudanças de perspectiva ao longo dos períodos históricos e, hoje, o país encara as diversidades que compõem sua cultura, reconhecendo os valores relacionados à fé, aos costumes e às diferentes religiosidades que se inserem na realidade brasileira, não só baseando-se no catolicismo. A religiosidade tem um papel fundamental na memória brasileira, que deve ser preservada”.
Ao propor a discussão deste tema, a Casa Fiat de Cultura reforça seu objetivo de valorizar os bens culturais e conectar o público à herança mineira e brasileira. É por meio do patrimônio que se possibilita que objetos e manifestações culturais não se percam no decorrer do tempo e que as gerações futuras tenham acesso ao que ocorreu na sua história. A partir da disseminação destas discussões, as pessoas passam a perceber que são responsáveis pela salvaguarda e valorização desses bens culturais, tornando-se fiscalizadoras e apreciadoras dos mesmos. “É um trabalho desenvolvido pela Fiat desde sua vinda ao Brasil, há 39 anos. A Casa Fiat de Cultura é um exemplo desse compromisso da empresa, que amplia o acesso dos mais diversos públicos ao conhecimento histórico e artístico, possibilitando também a preservação e a circulação do patrimônio existente. A cada exposição recuperamos a história integrando a arte e a memória ao mundo contemporâneo”, ressalta José Eduardo de Lima Pereira, presidente da Casa Fiat de Cultura.
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