Muitos entendem por colecionismo a prática de guardar e colecionar objetos, sejam eles papel de carta, botões, chaves, selos, objetos antigos, obras de arte, entre outros. Mas, a prática vai muito além e tem papel importante em registrar momentos importantes da história. O museu é considerado uma instituição colecionadora sendo esta a mais famosa do mundo. Colecionismo na arte serve como um grande influenciador no que diz respeito à preservação de objetos que se não estivessem reunidos em um único local, provavelmente jamais seriam conhecidos. Ir a um museu, ou a exposições, constitui em desfrutar de uma verdadeira aula de história e arte, visto que muitas peças estão juntas e ajudam os seus visitantes a apreciá-las. Se as obras de arte de Leonardo da Vinci não estivessem no Museu do Louvre, muito provavelmente ela estaria na casa de um colecionador muito rico e que não deixaria uma quantidade grande de pessoas contemplarem de perto, como é possível no museu.
Na antiguidade, as grandes coleções estão ligadas aos senhores, reis e imperadores, mas são paralelas ao desejo das culturas de conservar, para o futuro, seu patrimônio, que eram transmitidos a herdeiros. O museu, como conhecido hoje, símbolo e guardião do patrimônio, reunindo artefatos da nossa memória, partícipe da transmissão de conhecimentos e reflexo da nossa identidade, começou a ser gestado na Idade Média quando a Igreja reuniu grandes coleções.
A França patrocinou um colecionismo, como forma sutil de prestígio e enriquecimento do patrimônio, e impôs o estilo da corte que foi assumido pela burguesia. Na burguesia ascendente, eram encontrados todos os tipos de colecionadores. Até o final do séc. XVIII, as coleções tinham um caráter privado. O acesso às coleções só se efetivou com a Revolução Francesa que converteu as grandes coleções reais em museus públicos, e o museu foi estabelecido como um dos instrumentos da democratização do saber.
O museu, assim como centros culturais que expõem coleções do mundo inteiro, responde à necessidade de colecionar e preservar para o futuro, completando o processo histórico da humanidade, provendo-a de outros elementos além dos da história escrita.
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