Os primeiros retratos ditos autônomos surgem no século XIII e ganham impulso com a invenção da portátil tela de pano como suporte. Os retratos deste grupo são ditos “de aparato”. A imagem construída pelo artista deve ser impressionante, o retratado é mostrado como alguém especial, subtraído quase aos acidentes do efêmero. Daí serem de certo modo atemporais, não fosse pelas roupas que ajudam a configurar e situar os que as envergam.
Os retratados estão sobre fundo neutro (ou genérico, como na tela de Gainsborough) e se deixam ver em poses hieráticas, afirmativas, quer apareçam de corpo inteiro ou de meio corpo. São retratos de pessoas e também símbolos de alguma outra coisa, sobretudo do poder. Os primeiros retratos foram os da realeza, do alto clero e da aristocracia, donde serem naturalmente “de aparato”. Como em toda pintura de gênero, o que primeiro se retrata aqui é o próprio código a que a obra pertence – no caso, a ideia de pompa; o retratado é o meio para pintar-se a pompa em si mesma.<
Praça da Liberdade, nº10, Funcionários | CEP: 30140-010 | Belo Horizonte/MG - Brasil
Tel: +55 (31) 3289-8900
Horário de funcionamento: terça a sexta-feira, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Visitas agendadas sob consulta
TODA PROGRAMAÇÃO DA CASA FIAT DE CULTURA É GRATUITA
Atendimento acessível sob demanda, mediante disponibilidade da equipe.
Plano Anual Casa Fiat de Cultura
2024 – PRONAC 234590