Para além dos museus, onde estão as obras de arte? A salvaguarda de acervos brasileiros também se encontra com colecionadores, galerias, ateliês e instituições que, ao adquirir e guardar, mantêm viva e preservada a memória, as histórias e a cultura de um povo. A Casa Fiat de Cultura promove investigações localizando acervos que compõem o mapa da arte brasileira, revendo, assim, a trajetória da arte em Minas Gerais e no Brasil.
A exposição “Visível Sensível: do colecionismo ao museu na Casa Fiat de Cultura”, com curadoria de Rodrigo Vivas, apresenta 50 obras entre esculturas, pinturas, desenhos e gravuras que foram colecionadas ao longo de quase seis décadas e que hoje constituem a coleção do Centro de Memória Usiminas. A mostra se destaca pela diversidade das obras que abrangem os séculos XX e XXI.
Esta seleção inédita está sendo apresentada pela primeira vez ao público fora de seu território e reúne grandes nomes de artistas mineiros e da cena brasileira como Amilcar de Castro, Lorenzato, Yara Tupynambá, Amélia Toledo, Bruno Giorgi, Jorge dos Anjos, Franz Weissmann, Manfredo Souzanetto, Marcos Coelho Benjamim, Tomie Ohtake, Nello Nuno, Chanina, Siron Franco, entre outros. O acervo contribui para a pesquisa de arte brasileira e da história da arte do Brasil e de Minas Gerais, além de promover acesso democrático a coleções particulares.
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