Será abordada a influência do estilo neoclássico trazido pela chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808. Dom João VI apoiou a Missão Artística Francesa, formada por artistas adeptos do Neoclassicismo, com o objetivo de introduzir o ensino acadêmico das artes no país. Debret e Rugendas foram grandes representantes do período, e retrataram, especialmente, a vida dos escravos: a posição social e econômica, o trabalho, os castigos sofridos e os costumes trazidos do continente africano. Dom Pedro II, sucessor da coroa, investiu em artistas que produziram peças de caráter histórico e militar, mostrando a evolução da busca pela liberdade, como o quadro “Independência ou Morte”, de Pedro Américo.
Ao longo do século XX, ganha força a produção artística que retrata o encontro de culturas e a miscigenação resultante da onda imigratória de famílias de baixa renda, principalmente da Itália, da Alemanha e do Japão, que vieram em busca de trabalho. Será apresentado como o árduo trabalho na agricultura, as carências e as tradições dos imigrantes, de seus descendentes e dos brasileiros em situação socioeconômica semelhante foram amplamente abordadas nas obras de Anita Malfatti, Candido Portinari, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral e Lasar Segall.
Por fim, a arte de rua ganha destaque. Na década de 1980, o grafite democratiza o acesso à arte, antes só encontrada em museus e traz profundas reflexões sobre a realidade brasileira. Será analisada a obra do grafiteiro, mundialmente conhecido, Eduardo Kobra.
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