Visível Sensível: do colecionismo ao museu na Casa Fiat de Cultura

Visível Sensível: do colecionismo ao museu na Casa Fiat de Cultura

Último fim de semana

NOVA EXPOSIÇÃO DA CASA FIAT DE CULTURA APRESENTA SELEÇÃO INÉDITA DE 50   OBRAS COLECIONADAS AO LONGO DE 60 ANOS 

“Visível Sensível: do colecionismo ao museu” destaca a importância do colecionismo privado na construção do mapa das artes no Brasil  

Para além dos museus, as coleções de obras de arte contribuíram para a preservação e a conservação de peças de diferentes linguagens ao longo da história. Diferentemente do que aconteceu em vários países, especialmente na Europa – onde as coleções eram doadas para instituições públicas –, no Brasil, muitos acervos foram mantidos de forma privada. Então, como revelar e tornar pública essa parte da história da arte no país? Esta é a proposta da exposição “Visível Sensível: do colecionismo ao museu na Casa Fiat de Cultura”, que fica em cartaz de 23 de abril a 30 de junho de 2024. A mostra, realizada pela Casa Fiat de Cultura, em parceria com o Instituto Usiminas, explora a relevância dessas coleções, que fortalecem a presença de Minas Gerais no mapa das artes brasileiras e ainda preenche lacunas da história. Com curadoria de Rodrigo Vivas, doutor em História da Arte, a iniciativa apresenta um recorte de 50 obras que pertencem ao Centro de Memória Usiminas, localizado em Ipatinga (MG). Pela primeira vez, esculturas, pinturas, desenhos e gravuras dos séculos XX e XXI, colecionadas ao longo de quase seis décadas, são expostas de maneira inédita. No dia 23 de abril, às 19h30, será realizado um bate-papo com o curador Rodrigo Vivas, na Casa Fiat de Cultura. As inscrições devem ser feitas pela Sympla. Toda a programação é gratuita. 

A mostra se destaca pela diversidade do acervo, que apresenta obras de diferentes épocas, bem como pela origem dos artistas: além dos mineiros, o público poderá conferir nomes de todo o Brasil. Amilcar de Castro, Lorenzato, Yara Tupynambá, Amélia Toledo, Bruno Giorgi, Jorge dos Anjos, Franz Weissmann, Manfredo Souzanetto, Marcos Coelho Benjamim, Tomie Ohtake, Nello Nuno, Chanina e Siron Franco, entre outros, ilustram um percurso que leva o público a referências relevantes da arte produzida no país. Formada por seis núcleos, a exposição não tenta ser uma linha do tempo, mas uma espécie de constelação, em que obras de diferentes períodos se cruzam e podem ser percebidas a partir de visões e forças distintas. 

Entre os temas propostos pela mostra, estão o conceito de colecionismo, os diálogos que as obras criam com o espectador, as narrativas simbólicas dos trabalhos apresentados, os caminhos da representação e a tradução dos interesses individuais para conexões coletivas. O percurso narrativo contempla várias linguagens e abrange os caminhos seguidos pela arte brasileira, bem como os diálogos que podem ser desenvolvidos entre essas obras e a cena contemporânea. 

O curador Rodrigo Vivas destaca que “Visível Sensível: do colecionismo ao museu” desperta a pesquisa sobre o colecionismo, além de permitir ao público apreciar obras que fazem parte de uma coleção particular. “Essa iniciativa revê a trajetória da arte em Minas Gerais e no Brasil, ao mesmo tempo em que discute a formação de coleções e a difusão dessas obras de forma ampla.” Segundo ele, os itens selecionados são objetos de memória, mas também de novas experiências. “O visitante terá a possibilidade de conhecer obras fundamentais da arte brasileira que ainda não foram vistas, e de conviver com um percurso que aproxima formas de experenciar a arte”, explica. 

Segundo o presidente da Casa Fiat de Cultura, Massimo Cavallo, a exposição desvela um acervo de extrema importância, construído minuciosamente há seis décadas, e é capaz de preencher lacunas do conhecimento público da arte brasileira. “A trajetória das artes é contada em coleções e acervos de acesso público e universal, mas existem histórias, verdadeiros tesouros, guardados em coleções e acervos privados. A iniciativa promove a ampliação do acesso a uma produção artística que demonstra a contribuição do colecionismo na construção da memória e da identidade de Minas e do Brasil.” 

Para a diretora do Instituto Usiminas, Penélope Portugal, circular pela primeira vez com o acervo do Centro de Memória Usiminas, levando-o de Ipatinga para Belo Horizonte, é muito relevante. “Poder compartilhar parte desse valioso acervo em um espaço tão especial como a Casa Fiat de Cultura é um marco para nós. Promover o encontro de novos públicos com essas obras de arte reforça nossa contribuição para a formação por meio da arte e da cultura”. 

A exposição “Visível Sensível: do colecionismo ao museu” é uma realização da Casa Fiat de Cultura e do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, em parceria com o Instituto Usiminas. Conta com o patrocínio da Fiat, copatrocínio da Stellantis Financiamento, do Banco Stellantis, do Banco Safra, da Usiminas e da Sada. O evento tem apoio institucional do Circuito Liberdade, além do apoio do Governo de Minas e do Programa Amigos da Casa.        

Praça da Liberdade, nº10, Funcionários | CEP: 30140-010 | Belo Horizonte/MG - Brasil
Tel: +55 (31) 3289-8900
Horário de funcionamento: terça a sexta-feira, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Visitas agendadas sob consulta

TODA PROGRAMAÇÃO DA CASA FIAT DE CULTURA É GRATUITA

Atendimento acessível sob demanda, mediante disponibilidade da equipe.

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Plano Anual Casa Fiat de Cultura
2024 – PRONAC 234590