Laboratório do Sentir

Laboratório do Sentir

Um dos grandes destaques da exposição é o chamado “Laboratório do sentir”. No espaço, o visitante encontrará obras interativas, como as I.N.E.U.B‘s (isto não é uma bolsa), feitas a partir de bolsas recicláveis. “Eu desfaço a bolsa, pinto e vou fazendo uma série de interferências. Uma metáfora sobre algo que tem várias vidas”, reflete a artista. Já as I.N.E.U.V‘s (isto não é uma veste) poderão ser vestidas pelos visitantes e, assim, ganhar novos sentidos. “A obra é uma coisa quando está em exposição e se transforma ao ser vestida. O próprio corpo se transforma, já que também vira obra”, comenta Katia.

Ainda no “Laboratório do sentir”, haverá uma instalação com os cadernos de artista de “Pilotis”. O visitante poderá ver, de perto, etapas do processo de criação, referências e diversos aspectos criativos do trabalho de Katia, também com uma profusão de cores e formatos. Segundo a artista, os cadernos sempre foram um ponto de partida para tudo o que ela faz: “Neles abro o meu mundo interno e me autorizo a me abrir ao mundo externo cada vez que eles são folheados e tocam alguém. Eu mesma ainda me surpreendo com eles, porque os olho sempre dos seus variados ângulos.”

Em uma tentativa de fazer as pessoas se abrirem a novas formas de sentir (e de expressar esse sentir), os cadernos se apresentam como um diálogo entre a artista e os visitantes, que poderão experimentar um pouco da visão de Katia e, assim, de despirem de suas próprias certezas. “Engraçado como esse pequeno objeto desperta significados nas pessoas, muitas já me disseram ter um desejo incontrolável de possuir os cadernos ou de fazer algo parecido, eles parecem despertar uma vontade enorme de ser parte do mais íntimo do artista”, revela Katia.

O visitante terá a chance de criar uma dessas peças, transformando a exposição. Chamados de cadernos de percurso, eles vão reunir depoimentos, fotos e desenhos do público, em mais uma experiência de interação. “Estes cadernos serão o testemunho da experiência vivida na exposição. A pausa para fotografar, refletir e documentar todo o percurso do sentir as obras de arte nos coloca no momento presente e faz parte da volta à vida”, explica Katia. Esse será um ateliê aberto permanente, em que o visitante poderá expressar suas experiências em todo o período de exposição. 

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