Cinema italiano
A mostra evidenciará, também, a potência estética dos automóveis italianos no imaginário cinematográfico neorrealista, bem como seu papel na renovação da linguagem artística e nas temáticas de produções consagradas. Foi no pós-Segunda Guerra que a Itália, em plena crise econômica, produziu o movimento cinematográfico que estabeleceu um marco mundial: o Neorrealismo Italiano. Com cenas realísticas, locações fora do estúdio, e, principalmente, temáticas sociais, o movimento mudou a estética e a técnica em vigor, e influenciou o cinema moderno mundial. Filmes de comédia, drama, política e demais gêneros mostravam os novos costumes italianos, a moda, o design – e o automóvel aparecia como companheiro de estilo.
A seleção apresentada reúne passagens de filmes primordiais à época mais prolífica do cinema italiano – o período entre os anos 1940 e 1970: o drama social de Ladrões de Bicicleta (Vittorio de Sica, 1948); o simbólico A doce vida (Federico Fellini, 1960), que retrata a Roma pós-guerra; o road movie Il Sorpasso (Dino Risi, 1962); Blow Up (Michelangelo Antonioni, 1966); e Duas Mulheres (Vittorio de Sica, 1960), com a exuberante Sophia Loren, dentre outros.
Design da velocidade
O automóvel é um objeto no qual todas as funções e inovações são interdependentes e interdisciplinares, visando à beleza e ao desempenho. Porém, quando se fala em corridas, há outro objetivo: a vitória. Na história das competições, grandes nomes do automobilismo protagonizaram momentos inesquecíveis. Aliada ao alto desempenho dos carros, a técnica desses profissionais deu origem a verdadeiros espetáculos de celebração da aerodinâmica, do design e da velocidade, que poderão ser revistos durante a exposição. São eles:
– 1982, San Marino Imola: Gilles Villeneuve e Didier Pironi.
– 1986, GP Ungaro: Ayrton Senna e Nelson Piquet.
– 1987, GP Espanha: Gerhard Berger, Alain Prost e Michele Alboreto.
– 1987, GP Inglaterra: Nigel Mansell e Nelson Piquet.
– 1988, França GP: Ayrton Senna e Alain Prost.
– 1992, Monaco: Nigel Mansell e Ayrton Senna.
– 2000, Belgian GP: Mika Hakkinen e Michael Schumacher.
– 2007, GP Europa: Fernando Aloson e Felipe Massa.
– 2008, Brasilien Interlagos: Felipe Massa.
– 2010, Ungarian GP: Rubens Barrichello e Michael Schumacher.
Ronco dos motores
O som produzido pelos motores é uma das características mais marcantes nos automóveis. Para os apaixonados por carros, a sonoridade das máquinas soa como música, e é cuidadosamente projetada para provocar sensações únicas. A exposição permitirá ao visitante ter uma experiência sensorial na qual será possível sentir a beleza do ronco dos motores. Para isso, uma instalação multimídia reproduzirá os sons das Ferrari 355, F40, F12tdf, 360 Challenge Stradale, e F50; e das Alfa Romeo 8C, 155 V6, 4C, Montreal V8 e Tipo 33 Stradale.
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