De 10 de outubro a 3 de março, público confere coleção rara de cerca de 200 obras, nunca expostas em conjunto, que passa pelos mais importantes movimentos artísticos do país nos séculos 20 e 21
Um verdadeiro encontro entre o utópico mundo do modernismo e o universo experienciado por quem vive Minas, promovendo um novo olhar sobre a arte brasileira. Esta é a proposta da exposição “ARTE BRASILEIRA: a coleção do MAP na Casa Fiat de Cultura”, que será inaugurada no dia 10 de outubro de 2023. Realizada através da parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Fundação Municipal de Cultura e a Casa Fiat de Cultura, a mostra reúne a relevante coleção do Museu de Arte da Pampulha (MAP). Serão exibidas cerca de 200 obras – a maior montagem já feita fora do MAP – que atravessam a arte brasileira entre os séculos XX e XXI para reafirmar a importância de um acervo que passa pelos principais movimentos da arte contemporânea brasileira, com artistas e ações que reverberam para além do país. A curadoria é de Marcelo Campos, curador do Museu de Arte do Rio (MAR) e um dos mais atuantes na cena nacional, e de Priscila Freire, ex-diretora do MAP, cuja atuação é pioneira à frente dos museus do Brasil. A mostra ficará em cartaz até 3 de março de 2024, com entrada gratuita.
A exposição revela uma dimensão singular do acervo do MAP, alinhada à trajetória da Casa Fiat de Cultura de apresentar montagens inéditas, promovendo o diálogo entre arte popular, contemporânea e importantes nomes do modernismo brasileiro. Segundo o presidente da Casa Fiat de Cultura, Massimo Cavallo, a união destas duas instituições resultou em um projeto ousado em grandiosidade e inovador no recorte. “Novas vozes emergem desse encontro e convidam o visitante a um novo percurso conceitual e artístico. Celebrando os 80 anos do Conjunto Moderno da Pampulha em todos os seus significados, a mostra desvela novos ângulos que habitam esse Patrimônio Cultural da Humanidade, nutrindo vínculos de pertencimento e identidades”, reflete.
Para o Prefeito Fuad Noman, a parceria com a Casa Fiat de Cultura é de extrema importância, pois os museus públicos municipais cumprem um importante papel de valorização da nossa cultura, além de ser um espaço também voltado à educação. “Nossos museus são verdadeiras pérolas, que reúnem acervos de grande relevância para toda a sociedade. Com essa parceria, potencializamos ainda mais esse acervo”.
Inaugurado em 1957, o Museu de Arte da Pampulha sempre esteve atento às vanguardas dos movimentos artísticos locais, nacionais e internacionais. Nesta exposição, as mais de 1400 obras que compõem o acervo, formado ao longo de seis décadas, ganham uma seleção especial, com uma perspectiva estimulante e novas abordagens. Para a Secretária Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Eliane Parreiras, “o MAP sempre esteve no presente, unindo o antes e o depois”. Segundo ela, a parceria da Casa Fiat de Cultura com a Prefeitura para realizar a exposição, com um acervo desse porte, reforça o compromisso das duas instituições em “manter acessível ao público a valiosa coleção do Museu de Arte da Pampulha, nesse momento de renovação, fazendo-a circular, encontrando novos públicos e parcerias”.
Ampliar esse público crescente de exposições em Belo Horizonte “é uma das estratégias da curadoria do evento que propõe novos diálogos com o acervo e aposta na experiência rara de conhecer as preciosidades do MAP”, comenta a presidente da Fundação Municipal de Cultura, Luciana Rocha Féres : “O Conjunto Moderno da Pampulha está celebrando 80 anos de intensa vida cultural e a retomada da visitação pública das obras do MAP é a confirmação da vocação que Belo Horizonte tem para as artes contemporâneas brasileiras”.
A ex-diretora do MAP e também curadora da exposição, Priscila Freire, conta que a coleção do MAP tangencia a história da arte e da arquitetura brasileira. “O modernismo serviu de estilo e estímulo para que se guardassem obras como as de Guignard, Di Cavalcanti, Portinari, Mary Vieira e outras, as quais vieram se juntar às premiadas nos Salões da Prefeitura.” Mas a partir dos anos 2000, após uma reforma estrutural no prédio, o conceito moderno mudou, apresentando artistas pós-modernos e contemporâneos, sempre com os olhos abertos para o futuro.
A exposição “ARTE BRASILEIRA: a coleção do MAP na Casa Fiat de Cultura” é uma realização da Casa Fiat de Cultura, da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta com o patrocínio da Fiat e do Banco Safra, copatrocínio do Banco Stellantis e da Brose, apoio institucional do Circuito Liberdade e apoio do Governo de Minas e do Programa Amigos da Casa.
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