“Água mansa, vista brava” é uma reflexão sobre as relações entre os povos do cerrado e as águas que sustentam esse bioma. A exposição propõe uma visão ampliada, intimista e poética das ações temporais que moldam vínculos, memórias e esquecimentos dentro destas paisagens. Com dez trabalhos inéditos que exploram diversas linguagens, como pintura, fotografia, texto, cestaria e colagem, eles buscam ativar memórias aquáticas de Goiás. São obras conectadas à identidade do artista André Felipe Cardoso e as paisagens do Vale do Lago Serra da Mesa, Vale do Rio Vermelho e Vale do Rio Araguaia, todos em território goiano, terra natal do artista.
Desenvolvidas ao longo de cinco anos, as obras se baseiam em memórias individuais e coletivas das terras do cerrado, bem como em rituais ancestrais ligados às águas, seu uso e suas transformações ao longo do tempo. A mostra cria uma tensão entre a paisagem real e aquela evocada pela memória, conectando técnicas ancestrais de cestarias e intervenções sobre imagens do livro “Encantos do Oeste” (1945), de Agenor Couto de Magalhães, além do uso da palavra como forma de interpretar o entorno, despertando memórias individuais e coletivas nos espectadores.
Serviço
Água mansa, vista brava
10 de junho a 27 de julho, presencial e virtual
Praça da Liberdade, nº10, Funcionários | CEP: 30140-010 | Belo Horizonte/MG - Brasil
Tel: +55 (31) 3289-8900
Horário de funcionamento: terça a sexta-feira, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Visitas agendadas sob consulta
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