Arte Gravada: acervo do MAP na Casa Fiat de Cultura

Arte Gravada: acervo do MAP na Casa Fiat de Cultura

até 13 de abril

EXPOSIÇÃO “ARTE GRAVADA: ACERVO DO MAP NA CASA FIAT DE CULTURA” CELEBRA A CULTURA MINEIRA POR MEIO DOS ESTANDARTES E DA GRAVURA 

“Estandartes de Minas”, importante peça do acervo do Museu de Arte da Pampulha (MAP) criada por Yara Tupynambá, Sandra Bianchi, Glaura Mary e Júlio Espíndola, é restaurada e revelada ao público em exposição inédita 

A exposição “Arte Gravada: acervo do MAP na Casa Fiat de Cultura” será inaugurada no dia 11 de fevereiro de 2025. A mostra apresenta textos e um conjunto de dez estandartes originais criados pelos artistas Yara Tupynambá, Sandra Bianchi, Glaura Mary e Júlio Espíndola. A obra “Estandartes de Minas” é fruto de um trabalho de pesquisa realizado em 1974, na Escola de Belas Artes da UFMG, e executado durante a III Bienal Nacional de São Paulo. Agora, cinquenta anos depois, as obras são reveladas ao público após passarem por um processo de restauro, que se deu por meio da parceria entre o Museu de Arte da Pampulha (MAP) e a Casa Fiat de Cultura, iniciada com a exposição “ARTE BRASILEIRA: a coleção do MAP na Casa Fiat de Cultura”, realizada entre outubro de 2023 e março de 2024, disponibilizando na região central da cidade obras significativas do acervo do MAP 

A exposição “Arte Gravada”, com curadoria de Rafael Perpétuo e realização da Casa Fiat de Cultura e da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Fundação Municipal de Cultura, estabelece continuidade em relação à exposição anterior e reafirma o compromisso dessas instituições em preservar, ressignificar e difundir o patrimônio cultural de Minas Gerais. Além dos estandartes, o público poderá assistir a um minidocumentário inédito, que registra todas as etapas do processo de restauro, e se aprofundar no tema em uma sala de leitura. A mostra ficará em cartaz até 13 de abril de 2025, com entrada gratuita. 

Para o presidente da Casa Fiat de Cultura, Massimo Cavallo, a exposição reafirma o compromisso da Casa Fiat de Cultura em conectar tempos e pessoas, ideias e percepções. “A parceria com o MAP fortalece a missão de perpetuar aquilo que dá sentido ao presente e que inspira o futuro: as histórias que nos formam, os artistas que nos inquietam e a arte que nos transforma. Esse legado é a chama que continuará iluminando o caminho das gerações vindouras”, reflete.  

Para a Secretária Municipal de Cultura, Eliane Parreiras, a exposição “Arte Gravada: acervo do MAP na Casa Fiat de Cultura” representa um marco na preservação e valorização do patrimônio artístico de Belo Horizonte. “Resgatar e apresentar ao público as obras dos “Estandartes de Minas” é uma forma de valorizar a memória e reconhecer o trabalho dos artistas que desenvolveram e contribuíram para a criação da identidade cultural de Belo Horizonte e de Minas Gerais. Essa iniciativa reafirma o compromisso da Prefeitura de Belo Horizonte com a difusão da arte e o acesso à cultura, garantindo que esse legado seja disponibilizado para as novas gerações.” 

O presidente da Fundação Municipal de Cultura, Bernardo Correia, destaca a importância do MAP como uma referência cultural de Belo Horizonte. “Essa iniciativa está alinhada com as diretrizes do prefeito Fuad Noman e do prefeito de exercício, Álvaro Damião, que priorizam a valorização da nossa memória e a circulação desse importante patrimônio cultural. A parceria com a Casa Fiat de Cultura fortalece esse propósito, permitindo que novas narrativas sejam criadas e que a arte do MAP alcance públicos distintos. Além disso, a exposição “Arte Gravada: acervo do MAP na Casa Fiat de Cultura” integra a política de democratização da cultura da Prefeitura, proporcionando ao público experiências enriquecedoras por meio do rico acervo do MAP”. 

O curador da exposição, Rafael Perpétuo, ressalta a importância do restauro da obra para a cidade de Belo Horizonte. “Primeiramente, esta exposição deve ser celebrada como uma rara parceria entre duas prestigiadas instituições belo-horizontinas e pela salvaguarda e conservação de um conjunto de obras que de fato se coloca como um marco temporal. Encontrar informações diversas sobre as obras, os artistas e suas feituras foi um trabalho delicioso e instigante. Os estandartes são importantes na nossa cultura e para além das imagens religiosas, eles se fazem presentes em manifestações e até no carnaval. Devolvemos para a cidade um belíssimo conjunto e espero que frutifique em novas e estimulantes pesquisas”. 

Os estandartes fazem parte da cultura e da identidade mineira, estão presentes no Congado, nas Cavalhadas, nas Folias de Reis e em tantas outras festividades. Para além da religiosidade, as obras da exposição “Arte Gravada: acervo do MAP na Casa Fiat de Cultura” abordam o fazer artístico desses quatro notáveis artistas já citados, e terão suas obras mais uma vez vistas pelo público. 

Os dez estandartes abordam temas recorrentes no imaginário de Minas Gerais, subvertendo e explorando imagens e figuras de grande tradição popular. “As imagens contidas nos estandartes apresentam uma humanização das santas e santos que, pela própria técnica, expressam uma visceralidade proporcionada pelo corte da goiva sobre a madeira, expondo a carne, os músculos e as veias. Esse é um ensinamento da arte moderna que, ao torcer e distorcer as formas dos corpos, oferece uma releitura das imagens sagradas às quais fomos acostumados como oficiais”, explica o curador da exposição, Rafael Perpétuo.  

As obras também revelam a influência de Yara Tupynambá sobre os demais artistas.  “A excelência expressionista no manejo da técnica do desenho e da gravura evidencia como a artista fez escola entre os artistas mineiros”, garante o curador. O cuidado e a quantidade de detalhes das matrizes feitas por ela são impressionantes. Os estandartes evidenciam um trabalho primoroso da artista. “O conjunto de obras também marca como a tradição da gravura e do desenho é enraizada em nosso estado. Minas Gerais, a partir de Guignard, mas especialmente a partir dos anos 1970 – principalmente com Tupynambá, Lotus Lobo e Amílcar de Castro, dentre outros –, passa a tomar essas duas técnicas como parte da tradição local, assumindo para si um modo de arte que simboliza a coesão dos artistas e que também explora os limites das técnicas”, completa Perpétuo. 

A exposição “Arte Gravada: acervo do MAP na Casa Fiat de Cultura” é uma realização da Casa Fiat de Cultura, da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta com o patrocínio da Stellantis e da Fiat e o apoio da Stellantis Financiamento, do Banco Stellantis, do Banco Safra e da Sada. O evento também tem apoio cultural do Circuito Liberdade, do Governo de Minas, do Programa Amigos da Casa e do Instituto Lumiar. 

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Atendimento acessível sob demanda, mediante disponibilidade da equipe.

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