Umberto Nigi nasceu em Gorgona, uma pequena ilha na região da Toscana, na Itália. No entanto, ainda criança, mudou-se com a família para Livorno, cidade conhecida por ser berço do pintor Amedeo Modigliani e do compositor Pietro Mascagni. Foi nesta cidade que ele começou a se interessar por pintura, passando a frequentar o ateliê de artistas locais. Em 1964 foi à Paris pela primeira vez, atraído pela pintura impressionista, encantando-se pelas obras de Vincent Van Gogh.
No ano seguinte retorna a Livorno e continua pintando, mas agora com mais intensidade e passa a conviver no meio dos pintores “pós- macchiaioli” (os Macchiaioli foram artistas rebeldes que viveram na Florença do século XIX, especificamente por volta de 1855, a maioria de origem toscana, mas também havia aqueles que vinham de Veneza e Nápoles), se destacando pela tendência que prioriza a vida artística da cidade, distinguindo-se pelo seu estilo pessoal, definido pelos críticos como primitivista. Mais tarde, em visita ao Museu Egípcio, em Turim, se encanta pela cultura árabe, influenciando seus trabalhos. Em 1974 um de seus quadros recebe o prêmio no concurso literário “Città di Carrara” durante a oitava edição de “Arte e Cultura”.
Na década de 80 faz sua primeira viagem aos Estados Unidos. Em Nova York, entra em contato com a pintura abstrata de Pollock, De Kooning e Rothko e envereda-se pelo universo abstrato, ganhando reconhecimento da crítica especializada e do público. Inicia assim um período de muitas viagens, descobrindo diversas culturas que permitiram um progressivo enriquecimento pessoal e que se evidenciou em cada novo trabalho. A nova fase refletiu-se também no modo de produção. O artista passou a pintar utilizando “materiais alternativos”, como areia, gesso, rede metálica e cola. Realizou várias mostras, em Roma, Cairo, Iraque, Sudão e Líbia.
Visita o Brasil pela primeira vez em 1998. Em 2002 muda-se para Belo Horizonte, exibindo suas obras na Assembleia Legislativa, Palácio das Artes, Galeria da Copasa, Centro Cultural em Ouro Preto, na Galeria Berenice Arvani em São Paulo, entre outros espaços. Em 2007 expõe 13 telas na sede da ONU em Nova York, dando um importante passo em sua carreira.
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